quinta-feira, 14 de abril de 2011

Atuação de fisioterapauta e terapeuta ocupacional em UTIs - Revista CrefitoSP

Na revista do Crefito 3 - Estado de São Paulo - foi publicada uma reportagem com título "Tum, tum bate coração", de autoria Francine Altheman, que fala da especialidade da Fisioterapia Cardiorespiratória. Ao final da reportagem é colocado um pequeno quadro que fala sobre a atuação de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais nas UTIs dos hospitais. Logo abaixo o pequeno texto sobre o tema na íntegra:

Atuação de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional em UTIs - Francine Altheman

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu a Resolução número 7, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de UTIs. A partir da resolução, a presença do terapeuta ocupacional é obrigatória e a carga horária dos fisioterapeutas passa a ser de 18 horas diárias de cobertura.
Para a Assobrafir (Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva), a multiplicidade de intervenções na Terapia Intensiva, cada uma com diferentes potenciais de riscos, benefícios e custos, fez com que esses profissionais se tornassem fundamentais no atendimento em UTIs. "O fisioterapeuta especialista em Terapia Intensiva é um profissional ativo e participativo na tomada de decisões e de cuidados ao paciente crítico. Ele reduz os riscos e agrega a qualidade ao atendimento com resolutividade, efetividade e corresponsabilidade, o que exige que esse profissional seja um especialista com formação específica", completa Dra. Sara (Presidente da Assobrafir).
Na prática, pesquisas já demonstraram que a presença de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais 24 horas por dia nas UTIs reduz em 40% o período de internação. Em 2008, no Hospital das Clínicas (São Paulo), uma equipe de fisioterapeutas constatou, ao observar 500 pacientes de uma UTI durante seis meses, que o período de internação caiu de 10 para seis dias quando houve o aumento da oferta de fisioterapia de 12 para 24 horas. Um dos principais benefícios demonstrados foi a diminuição do número de pacientes que estavam sob ventilação mecânica. Estudos mostram que os riscos de complicação, com uma única reintubação, aumentam para 50%.

Referência: ALTHEMAN, F. Tum, tum bate coração (Fisioterapia Cardiorrespiratória). Revista CrefitoSP. São Paulo, abr/2011.

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