Boa noite, vamos para o nosso primeiro
post!!!
Como vocês podem ver no perfil do blog,
eu trabalho em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. As ILPI´s são
consideradas de âmbito assistencial, por ser um local onde os internos podem satisfazer
suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e convivência social (XIMENES;
CÔRTE, 2007).
Nesses lugares o serviço tem como foco o
desenvolvimento do envelhecimento saudável, da autonomia e sociabilidade, no
fortalecimento de vínculos familiares do convívio comunitário e na prevenção de
situação de risco social (CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2009).
Dentro desse contexto o papel do Terapeuta Ocupacional nessas
instituições são de modo geral promover um processo de envelhecimento ativo, saudável
e autônomo; prevenção de situações de risco por meio de desenvolvimento de
potencialidades, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, colaborar
na construção de ações intersetoriais, potencializando parcerias e articulações,
contribuindo com a consolidação e aprimoramento da Politica Nacional de
Assistência Social (PENKAL; SOUZA).
O
Terapeuta Ocupacional realiza:
escuta qualificada, orientação técnica, encaminhamentos a rede sócio
assistencial e de suporte, avaliação terapêutica ocupacional, atividades nos
grupos de convivência, palestras, visitas domiciliares para orientação e acesso
aos direitos, para fortalecer o processo identitário e de pertencimento,
contribuir na adequação ambiental e organização da vida cotidiana do idoso e
seus familiares (PENKAL; SOUZA).
Os objetivos específicos do terapeuta
ocupacional são: promover atividades culturais, expressivas, esportivas,
corporais, lúdicas e de convivência. Postergar e/ou evitar a estadia em
serviços de acolhida. Proporcionar a convivência intergeracional diminuindo
preconceitos. Desenvolver experiências que oferecem resgate e valorização da
memória e auxiliar na organização da vida cotidiana quanto a acessibilidade no
ambiente e território (ALMEIDA et. al., 2011).
Considerando que o Terapeuta Ocupacional
no campo social atua como articulador do desempenho ocupacional por meio do
manejo das atividades humanas que sejam significativas
e dialógicas como tecnologia de mediação sócio ocupacional, a fim de estimular a participação social da pessoa,
família, grupos e comunidade, em atividades culturais, expressivas,
econômicas, corporais, lúdicas e de convivência dentre outras (COOFITO, 2010).
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, M.C. et. al. Terapia
Ocupacional na Assistência Social. ABRATO – Associação Brasileira dos
Terapeutas Ocupacionais – Projeto METUIA USP/UFSCar, 2011.
COFFITO. Resolução
n. 383 de 22 de dezembro de 2010. Define as competências do Terapeuta
Ocupacional nos Contextos Sociais e dá outras providências. Disponível em: <http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1960&psecao=9>
Acesso em: 29 set. 2015.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Publica no Diário Oficial da União
em 25 de novembro de 2009. Brasília. Reimpresso em maio 2010.
PENKAL, S.; SOUZA, B. M. As práticas de
Terapia Ocupacional na Proteção Social Básica no Centro de Convivência do Idoso
Eudócio da Silveira. Disponível em: < http://www.crefito10.org.br/cmslite/userfiles/file/ARTIGO>.
Acessado em: 29 set. 2015.
XIMENES, M. A.; CÔRTE, B. A instituição asilar e seus fazeres cotidianos: um estudo de caso.
Estud.
interdiscip. envelhec.,
Porto Alegre, v. 11, p. 29-52, 2007.
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